sexta-feira, 16 de março de 2007

«Tudo muito próximo da transparência vítrea que, muito provavelmente, se desvia em padrões quase regressivos, mas certamente rectos.»

Os padrões! Em tantas cores transparentes se vislumbram opacidades sinuosas. Silhuetas sismadas e sisudas que se fincam em parasitismos simbióticos e por demais benévolos. É na rectidão que se entortam os comportamentos usados, provados, mas nunca regredidos na…certa...mente. De esguelha esgalhadas no tempo, seguem as falhas como filhas da memória (tão amadas por isso mesmo, tão beijadas quanto ausentes, tão desejadas quanto assíduas na existência daquilo que se tenta ser…e é-se tentado a ser)

São raras as queratinas que se querem quedadas pela história das penas. E voltam, como na volta de um odor envolvente que inebriou num passado sempre presente, na sua forma mais indicativa ao infinito futuro.

Com recursos bocais, vingam cada derrota, vergam cada déspota vigente, variados em deliberações finais. Juízos! Juízes em causa vãs. Deuses agnósticos de si próprios. Avessos a fés internas. Incrédulos nas vezes que se ajoelham nos milagres que esperam crer. Cabisbaixos, se vão rezando os revezes e revezando nas vezes falhadas pela certeza do meio…que nem sempre fim…alcançado….almejado pela inanidade de uma alma tão fugaz como a própria morte. Parece que perece, nos momentos de encher o peito de qualquer coisa que encha aquele nada que contrai.

(Respiremos…que a fuga nem sempre tem de ser arejada pela força, e muito menos pela forca)

É rápido? Então ´bora lá…

Este outro desafio é lançado por just_me alguém que não se contentando em ser só si própria, ainda resolve tentar que outro o seja também. Ora cá vai:

JOGO RÁPIDO DE RESPOSTAS:

01- Quem você admira?
(antes demais, não gosto muito que me tratem por você, portanto começamos mal)
Admiro muita gente, mesmo muita gente a sério (e não me apetece individualizar, pode ser?)
02- O que faz nas horas vagas?
Acho que esta está respondida só pela resposta a este desafio…
03- Característica que mais gosta em você?
(outra vez esta do você?!? Mau…) O humor e saber guardar um segredo
04- Defeito?
O feitio (é sem dúvida o meu maior defeito…ainda que não necessariamente negativo)
05- O que não suporta nos outros?
Falsidade
06- Um medo?
O cancro
07- Uma lembrança de infância?
Brincar só de calções no mato que nem um tarzan
08- Uma mania?
Falar
09- Uma viagem inesquecível?
Cataratas do Iguaçú
10- Um homem bonito fisicamente?
Brad Pitt
11- Uma mulher bonita fisicamente?
A minha
12- Livro de cabeceira?
A causa das coisas
13- A canção da sua vida?
São muitas que eu praticamente respiro músicas…mas se tem mesmo de ser: Black (Pearl Jam)
14- Sou péssimo em?
Falar de mim
15- Sou bom em?
Fazer rir
16- Passo este desafio a…
Ninguém

7 (logo a seguir ao 6 e mesmo, mesmo, antes do 8)

Aqui fica um Big desafio ao qual tentarei responder com a agudeza da esquina de um 7 (“tentarei” disse eu, mas não prometo nada que isso é uma das coisas que não faço bem…)


7 coisas que faço bem:
- não prometer (ora lá está! Prometer é sempre algo difícil de cumprir e eu gosto de cumprir)
- doce de ovos (uma massa uniforme e pastosa, sem ser demasiadamente sólida)
- arroz doce (doce e com um creme resultante dee uma hora a mexer sem parar)
- avaliar gente (normalmente não me engano, e quando isso acontece, fico um bocado aflito…porque não é suposto enganar-me)
- ouvir (acho que oiço bem)
- judiarias (expressão esta utilizada em lembrança das minhas avós, que recorrentemente me acusavam de ser “judeu” as hereges! – um beijo lá para ambas, que não sabiam ler e também não acredito que no Céu tenham aprendido... por isso estou à vontade)
- argumentar (mas sem discutir)
7 coisas que não faço ou não sei fazer:
- discutir (é-me muito difícil discutir na acessão negativa da palavra)
- trair a confiança de alguém (por isso é que não gosto que confiem em mim, é um peso demasiado pesado e definitivo para aguentar)
- dizer algo que não penso ou sinto (prefiro estar calado e passar por antipático)
- ofender alguém (claro que ofendo “superficialmente” árbitros e condutores, mas é só “superficialmente”)
- guardar rancor (esqueço-me muito das coisas, feliz ou infelizmente)
- acordar cedo (não sei, pronto!)
- responder a desafios que pretendam revelar-me
7 coisas que me atraem no sexo oposto:
- a voz
- sentido de humor descomplexado
- a beleza interior (seja lá - e tudo - o que isto signifique)
- o sorriso
- ser do sexo oposto
- a sensibilidade
- o facto de ser casada comigo
7 coisas que digo frequentemente:
- fonix!
- porra!
- se faz favor
- obrigado
- salvo seja!
- amigo
- querida
7 actores/actrizes:
- Brad Pitt
- Robert Deniro
- Nicolau Brayner
- Al pacino
- Helen Hunt
- Michelle Pfiffer
- Kimberly Chambers


(já está! E não passo a ninguém…”não faças aos outros o que não gostas que façam ao outro”)

quarta-feira, 7 de março de 2007

«São tantas as vontades de conseguir, finalmente, a resolução…

…das matérias importantes, que depressa se vai a circulação pulmonar dos sangues oxigenados pela quietude dos aurículos em melodias compassadas por ventrículos que, não sendo ventríloquos, sempre auxiliam outros murmúrios sussurrantes em sonoros silêncios.»



and so it is
just like you said it would be
life goes easy on me
most of the time
and so it is
the shorter story
no love no glory
no hero in her skies
i can't take my eyes off of you
and so it is
just like you said it should be
we'll both forget the breeze
most of the time
and so it is
the colder water
the blower's daughter
the pupil in denial
i can't take my eyes off of you
did i say that i loathe you?
did i say that i want to
leave it all behind?
i can't take my mind off of you
my mind'til i find somebody new

the blower's daughter (Damien Rice)

De repente a noite…

Um escuro que se torna tão agressor como o frio (ou a dor).
Sumindo o corpo em fomes estranhas, em faltas rápidas.
Interpretações abruptas que violentam a calma, emprenham a letargia pelo seu flanco mais frágil. Melancolicamente deixa-se contaminar cada palavra pelo descanso do sorriso. Engorda a tristeza até rebentar em esperança, tal como o Amor no ventre de uma Mulher.
São aquelas faces em descanso extremo que se desenham dentro do escuro…dentro da certeza do que é amar…incondicionalmente…amar.
Um abraço. Tão verdadeiro e definitivo como o meu abraço. Aquele abraço…sempre …sempre…

(dedicado só a ti, Tristeza, que tentas consumir os restos sem passar de uma ilusão a vibrar repetidamente em melodias desfeitas nas membranas selectivas que filtram tudo o que não se consegue conter no olhar…está na hora…de olhar)

domingo, 4 de março de 2007

«Entre a variância das letras finais…

…terminam as dúvidas que questionam a matemática das coisas geometricamente esfumadas, num tempo em que raramente ocorrem fenómenos raros, concorrendo, entretanto, para um resultado amorfo na igualdade pela grandiosidade solidária entre amores rasgados pela multiplicidade da divisão. Ou será pela subtracção adicionada? Também não interessa, já que as aritméticas se urdem em fogos-fátuos, não em fumos factuais.»



When I look into your eyes
There's nothing there to see
Nothing but my own mistakes
Staring back at me

[this text is played backwards]
Everything has to end, you'll soon find, we're outta time, left to watch it all unwhind
Everything falls apart, even the people who never frown eventually break down
Everything has to end, you'll soon find, we're outta time, left to watch it all unwhind
Everything falls apart, even the people who never frown eventually break down
[end backwards talk]

I've lied
To you
This is the last smile
That I'll fake for the sake of being with you
(Everything falls apart, even the people who never frown eventually break down)
(Everything has to end, you'll soon find, we're outta time, left to watch it all unwhind)
For sake of being with you
(Everything falls apart, even the people who never frown eventually break down)
The sacrifice is never knowing

Why I stayed with you
Just push away
No matter what you see
You're still so blind to me

[more backwards talk]

I've tried
Like you
To do everything you wanted to
This is the last time
I'll take the blame for the sake of being with you
(Everything falls apart, even the people who never frown eventually break down)
The sacrifice of hiding in a lie
(Everything has to end, you'll soon find, we're outta time, left to watch it all unwind)
The sacrifice is never knowing

Why I stayed with you
Just push away
No matter what you see
You're still so blind to me

Reverse psychology's failing miserably
It's so hard to be, left all alone
Telling you is the only chance for me
There's nothing left but, to turn and face you
When I look into your eyes, there's nothing there to see
Nothing but my own mistakes staring back at me
Asking why...
The sacrifice of hiding in a lie (why)
The sacrifice is never knowing

Why I stayed with you
Just push away
No matter what you see
You're still so blind to me
Why I stayed with you
Just push away
No matter what you see
You're still so blind to me

(Linkin Park - P5hng Me A*ay)


Não é a expressão…
Não é o coração…
Não é o esgar…
Não é o altar…
Não é a idade…
Não é a verdade nem a vontade…
Não é o estar…
Não é o olhar…
Não é o momento…
Não é o arrependimento…
Não é o alento…
Não é o traço…
Não é o embaraço…
Não é o corpo:
Fino e absorto
Não é o grito (aflito)
Não é a dor,
Nem o amor
Não é a melodia…
Não é a apatia…
Não sou eu…
Não são outros…
Não somos nós…

Não é a voz…

É a raiva... e é atroz!

(You were just like me with someone disappointed in you)